Paróquia Santuário Nossa Senhora de Fatima – Centro – Rio de Janeiro

Legião de Maria

História

A Legião de Maria no Brasil foi implantada, primeiramente, no Rio de Janeiro, quando, em 1950 alguns irmãos, primeiros legionários, nos deram a oportunidade de estarmos hoje participando e fazendo parte dessa história.
A data oficial da fundação foi a 24 de outubro de 1951. Mas, na realidade, tudo começou com a fundação provisoriamente de um praesidium, “Refugium Peccatorum”, com 10 legionários, que teve sua primeira reunião dia 07 de julho de 1951. O praesidium funcionava clandestinamente, pois o Cardeal do Rio de Janeiro, Dom Jaime de Bairros Câmara não permitiu que a Legião se instalasse. Depois de outras tentativas, acabou permitindo, mas com a condição de só funcionar no Santuário de Fátima e não abrir novos praesidia.
Em 1953 o cardeal autorizou o desmembramento do praesidium “original” em mais 5 praesidia: Regina Angelorum, da Salete; Causa Nostra Laetitiae, de Santa Terezinha (Túnel Novo); Mater Admirabilis, da Santíssima Trindade; e ainda dois, um juvenil e outro adulto para cegos, no Instituto Benjamim Constant.
Queremos aqui lembrar o verdadeiro fundador da Legião aqui no Brasil, o irmão João Creff, que acompanhou tudo: fundação, desmembramento, formação de Curia. Foi ele que pediu a Dublin que nos mandasse um enviado.
A primeira a chegar foi a irmã Joaquinna Lucas (Filipina), Enviada em vários países da América. Ela recebeu por sua vez, o Enviado irmão Alfonso Lambe em 1954 e lhe ensinou o espanhol. Com a ajuda de alguns legionários, fundou vários praesidia: N. Sra. de Fátima, Rainha do Mundo, N. Sra. do Desterro, N. Sra. das Graças. Neste mesmo ano, fundou as duas primeiras Curiae: Immaculata (Copacabana), hoje no Leme e Assumpta (Saúde e toda a Zona Norte).
Em 31 de dezembro de 1958 a Curia Assumpta foi elevada a Comitium e um ano depois, precisamente a 31 de dezembro de 1959 foi elevado a Senatus. A reunião de elevação foi realizada em Fátima, com a presença do Cardeal Dom Jaime de Barros Câmara, o Núncio Apostólico e o Diretor Espiritual Pe. Carlos Pollok (pároco nessa época da Paróquia Sagrada Família).

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